A CAOESTE e a Transparência Eleitoral apresentam seu segundo monitoramento eleitoral para as próximas eleições gerais no Brasil, a serem realizadas em 2 de outubro deste ano, nas quais serão eleitos: presidente da república, vice-presidente, 27 governadores, 27 senadores, 513 deputados federais e 1.059 deputados estaduais.

Trata-se de um documento concebido na chamada era da “pós-verdade”, que apresenta informação sobre o modelo de organização das eleições nacionais, com particular destaque para a forma como está estruturada a eleição e o estado atual da organização. O objetivo da publicação é divulgar o sistema eleitoral brasileiro e seu sistema de freios e contrapesos perante a opinião pública local e internacional, como parte do compromisso da CAOESTE e da Transparência Eleitoral com a integridade eleitoral.

O segundo monitoramento começa com dados úteis para uma compreensão abrangente da organização do pleito, além das principais regras que regem essa fase do ciclo eleitoral.

Ao mesmo tempo, mostra como a observação eleitoral é uma ferramenta fundamental que permite a análise dos processos eleitorais com o objetivo de diminuir os conflitos, aumentar a confiança dos atores envolvidos no processo e propor ações para melhorar a democracia.

Além de citar as iniciativas do TSE, foi convidado o Juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE/DF) e membro da CAOESTE, Dr. Renato Coelho, representando os responsáveis ​​pela organização eleitoral em nível regional/local, que, com base em sua experiência, concedeu uma breve entrevista em que se referiu à preparação do Tribunal para o primeiro e, possivelmente, segundo turno.

Na última parte, é feito um tour pelos dados consolidados que partem do grande aumento do número de eleitores aptos a votar em relação às eleições de 2018, passando pelo que é o e-título, os registros biométricos dos eleitores que os TREs buscam validar, além de fornecer informações sobre o voto no exterior, a participação política das mulheres e o fundo eleitoral referente às alocações orçamentárias eleitorais para mulheres e pessoas que se identificam como negras.

O segundo monitoramento termina com informação sobre os registos de candidaturas, partidos com mais candidatas e candidatos inscritos e as mais recentes pesquisas de intenção de voto.

Este documento buscou apresentar brevemente a situação da organização desta eleição, dando voz às pessoas responsáveis ​​por este processo em nível subnacional, além de mostrar dados mais atualizados sobre eleitores, urnas eletrônicas, candidaturas etc.

Segundo monitoramento das eleições 2022 no Brasil